segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Cientistas propõem milhões de canos no oceano contra aquecimento


Dois dos principais ecologistas da Grã-Bretanha acreditam que é hora de desenvolver uma solução técnica rápida para mudanças climáticas.


Em artigo na revista Nature, o diretor do Museu de Ciência em Londres, Chris Rapley, e James Lovelock, criador da teoria de Gaia (que vê a Terra como um organismo vivo capaz de se auto-regular), sugerem que se procure aumentar a absorção de CO2 pelos oceanos.
Com o uso de tubos verticais gigantescos, a água da superfície e das profundezas do mar seriam misturadas para fertilizar algas, que absorveriam CO2 da atmosfera.
As águas frias do fundo do mar são ricas em nutrientes. Para promover a mistura da água, os canos flutuariam livremente, criando um fluxo de água de 100 a 200 metros de profundidade para a superfície.
Testes
A Atmocean acredita que uma das formas de vida que podem se beneficiar do uso dos canos é o salp, um microorganismo que excreta carbono em fezes que se depositam no fundo do mar, talvez armazenando carbono lá por milênios.
A idéia já está sendo testada pela companhia americana Atmocean. Seu diretor, Phil Kithil, calcula que a instalação de 134 milhões de canos pode, potencialmente, retirar cerca de um terço do dióxido de carbono produzido por atividades humanas a cada ano. Mas ele admite que as pesquisas ainda estão apenas começando.
"O problema que nos preocupa mais é a acidificação. Nós estamos trazendo para a superfície níveis mais altos de CO2 junto com os nutrientes", diz Kithil.
A empresa afirma que uma outra vantagem de diminuir a temperatura das águas na superfície em regiões como o Golfo do México poderia ser uma redução do número de furacões, que precisam de águas mais aquecidas para se formar.
Nuvens
Lovelock e Rapley sugerem ainda que os canos no oceano podem estimular também o crescimento de microorganismos que produzem sulfureto de dimetilo, uma substância que contribui para a formação de nuvens sobre o oceano, refletindo a luz do sol para fora da superfície da terra e ajudando na refrigeração do planeta.
Rapley e Lovelock dizem que duvidam que os planos existentes para reduzir as emissões de carbono sejam suficientemente rápidos para combater as mudanças climáticas.
"Nós não vamos salvar o planeta por abordagens usuais como o Protocolo de Kyoto ou energia renovável", disse Lovelock à BBC.

domingo, 21 de outubro de 2007

Você sabe qual é a diferença entre Mares e Oceanos?



Os mares são diferentes dos oceanos pela dimensão e posição geográfica. São considerados partes dos oceanos, localizando-se entre limites continentais. Também são menos profundos. O mar é salgado porque em suas águas há predomínio de cloreto de sódio, o sal de cozinha (aquele que a mamãe usa para temperar a comida) e também de cloreto de magnésio. A cor do mar varia entre azul e outras cores, como o verde e o cinza escuro. As causas dessas variações se devem ao reflexo do céu, à temperatura das águas, ou ainda, à presença de sedimentos coloridos ou substâncias no fundo do mar. As ondas do mar são causadas pelo vento e a velocidade delas varia muito, dependendo sempre da velocidade e intensidade da ventania.
Já os oceanos...São divididos por dorsais, formando cadeias de montanhas submarinas que se estendem por mais de 65.000 km ao redor dos oceanos possuindo altura média de 2,5 km acima do solo submerso que o cerca.

Estas dorsais são normalmente o primeiro ponto onde os terremotos atingem. É nesta região que o novo solo oceânico aparece com o constante subir de magma e seu resfriamento (este processo aumenta o solo oceânico em cerca de 2 km²).
Por que o mar está sempre em movimento?O movimento das águas do mar e dos grandes lagos chama-se maré, e provoca uma verdadeira dança de vai e vem no nível das águas. A explicação para este fenômeno surgiu após a lei da gravitação, de Isaac Newton, que relacionou intimamente o movimento das marés com a posição do Sol e da Lua e com as forças de atração correspondentes.